Cibele Dorsa,em foto fornecida em maio de 2010, com os filhos, Fernando e Viviane. (Foto: Arquivo Pessoal) Uma equipe da Polícia Civil foi até o local onde a atriz morreu para colher evidências e informações. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o caso foi registrado no 34º Distrito Policial, na Vila Sônia, como suicídio consumado.
Ele apresentava o programa de variedades “Brasil bites” no canal da TV paga E! Entertainment Television desde agosto de 2010.
Segundo informações das assessorias de imprensa do canal e do apresentador, Scarpa cometeu suicídio.
Na ocasião, a atriz postou a seguinte mensagem em seu perfil no Facebook, sobre a morte do noivo: “Meu noivo se suicidou essa noite, com ele morto eu me sinto morta. Prefiro ir com ele, minha força não faz mais sentido. Quero ir encontrá-lo”."
Vejam também a reportagem que a escritora deu a revista "Quem ":
“Ele já fez contato comigo”
Após o suicídio do noivo, o apresentador Gilberto Scarpa, a atriz Cibele Dorsa conta em detalhes a QUEM o que aconteceu no dia da tragédia, diz que pensou em se matar e revela que o amado teria se comunicado espiritualmente com ela
POR GIULIANNA CAMPOS Na madrugada do dia 30 de janeiro, um domingo, a atriz e escritora Cibele Dorsa presenciou a cena mais chocante de seus 36 anos de vida. Após uma discussão, ela viu seu noivo, o apresentador do programa Brasil Bites, do canal pago E! Entertainment, Gilberto Scarpa, 27 anos, se atirar da sacada do apartamento, no 7º andar de um prédio do bairro do Morumbi, em São Paulo. “Meu noivo se suicidou esta noite, com ele morto eu me sinto morta. Prefiro ir com ele, minha força não faz mais sentido. Quero encontrá-lo”, desabafou ela no Twitter, poucas horas depois. Mãe deFernando, 13, e Viviane, 10, dos dois primeiros casamentos – as crianças vivem com o cavaleiro Doda Miranda, pai da menina –, Cibele se casaria pela terceira vez em abril, com Gilberto. Na quarta-feira (9), ainda muito abalada, ela aceitou conceder uma entrevista a QUEM por telefone. “Receber a imprensa na minha casa me fará muito mal”, afirmou. Em uma hora e meia de conversa, interrompida por crises de choro, a atriz contou em detalhes o que teria acontecido, disse que pensou em se matar e que o noivo, que namorava há sete meses, já teria feito contato espiritual com ela.
QUEM: Como foi o dia da tragédia?
Cibele Dorsa: Minha cunhada (irmã de Gilberto) estava hospedada em casa. Como ele tinha muito ciúme de mim, começou a brigar com ela, dizendo que ela estava apaixonada por mim, começou a chacoalhá-la pelo braço. Diante da situação, botei ele para fora de casa e tranquei a porta. Foi quando ele a arrombou e eu chamei a polícia. Com medo, ele acabou fugindo. Depois de um tempo, ele me ligou dizendo que iria se matar porque eu não o amava, não queria mais casar com ele. Perguntei onde ele estava e ele disse que eu sabia. Eu disse à polícia para ir atrás dele, onde ele costumava comprar drogas. Eu tinha certeza de que ele estava lá. Quando ele foi capturado, fomos todos para a delegacia. Assim que fomos dispensados, uma ambulância de um hospital psiquiátrico para dependentes químicos chegou para buscá-lo, a mando do pai dele. Colocaram-no na maca e ele ficou gritando, implorando para não ser internado. Não aguentei e pedi que o soltassem. Assinei um termo de compromisso e o levei para casa.
QUEM: O que aconteceu quando chegaram em casa?
CD: Ele chegou e continuou a brigar com a irmã. Jogou todas as roupas dela pela janela e a expulsou do nosso apartamento. Ele estava muito agitado, esquisito. Tinha cheirado cocaína e estava guardando a droga em algum lugar que a polícia não conseguiu achar. Eu disse novamente a ele que daquele jeito não teria mais casamento, porque, se ele realmente me amasse, largaria as drogas. Foi quando ele pediu que eu provasse meu amor fazendo sexo a três, com ele e uma prostituta. Eu disse que faria, com uma condição: que ele largasse as drogas. Ele concordou. Quando a moça chegou, ele estava muito louco. Ficava indo da sala para o quarto e não tocava nem em mim nem nela. Pediu que ela fosse comprar drogas com ele, mas ela não concordou. Foi quando eu falei a ele que tinha desistido, que existiam homens que gostavam de mulheres e outros que gostavam de cocaína. Que ele se casasse com a cocaína, que tivesse filhos com ela. E ele disse: ‘Você não acredita que te amo? Minha vida não é nada sem você’. Eu disse que não, que se ele gostasse de verdade de mim já teria largado as drogas. Foi quando ele falou: ‘Você está enganada’, saiu correndo e pulou da varanda.
"Disse a ele que, se gostasse de verdade de mim, já teria largado as drogas. Ele falou: ‘Você está enganada’, saiu correndo e pulou da varanda."
QUEM: Qual foi sua reação?
CD: Eu comecei a gritar, bati minha cabeça na parede. A moça até tentou me acalmar. Desci correndo até a rua. O corpo dele estava estirado no chão, mas, como os olhos estavam abertos, achei que ele pudesse estar vivo. Fiquei em cima dele dizendo para ele não ir embora, que me casaria com ele, teria filhos. Foi quando a ambulância chegou e me tirou de perto. A polícia me levou para a delegacia, porque eu era a primeira suspeita. Passei uma noite lá até a perícia concluir que ele tinha se jogado. Depois precisei fazer exame de corpo de delito no IML.
QUEM: Ele já havia tentado se matar antes?
CD: Sim, na sexta-feira (28). Ele disse que queria usar drogas e de repente saiu, dizendo que ia à padaria. Quando chegou da rua, estava muito alterado. Falei que não me casaria mais com ele porque ele não parava de usar drogas. Então ele tentou se jogar da janela do quarto, mas eu e a irmã dele conseguimos segurá-lo pelas pernas. Aí, ele começou a chorar, me abraçou, disse que me amava, que ia parar de se drogar, me pediu desculpas, perdão. Ele ficou bem nesse dia, mas no dia seguinte voltou a querer se drogar de novo.
QUEM: Quando começou a namorá-lo, você já sabia do problema com as drogas?
CD: Eu sabia que ele tinha usado no passado, mas que havia parado. Desde que começamos a namorar, ele não estava mais usando drogas. Ele usava uma vez por mês, quando brigávamos e tinha uma recaída.
QUEM: Ele sofria de depressão?
CD: Ele tinha depressão pela abstinência das drogas. Tenho livros sobre homens, muitos seguidores no Twitter que aconselho, e acabei virando a terapeuta dele. Eu tinha esse instinto maternal, eu era mãe, esposa, amante, tentei ser tudo ao mesmo tempo. Tentei confortá-lo. Tentei de tudo. Eu o amava muito.
QUEM: Você se sentiu culpada pela morte dele em algum momento?
CD: Cheguei a me culpar por lhe ter dito que ele preferia a cocaína a mim e que deveria se casar com a cocaína. Ele ficou muito chateado com aquilo. Quando contei ao pai dele o que havia dito, ele me consolou dizendo que eu não tinha culpa alguma, que, se não tivesse sido por mim, o filho teria morrido há muito tempo por causa das drogas.
QUEM: Como você tem tocado a vida?
CD: Para falar a verdade, fiquei em choque por muito tempo. Até o Doda (Miranda), meu ex-marido, ligou para minha família, preocupado comigo. Ele contratou duas enfermeiras para cuidar de mim porque tem medo que eu me mate.
QUEM: E isso passa pela sua cabeça?
CD: Já passou. No começo, eu queria morrer, eu falava que queria ir com ele. Se eu fosse mais desequilibrada, eu teria me matado, mas fazendo isso eu não iria me encontrar com ele. Não ia resolver nada eu me matar. Agora estou me preparando para protagonizar a peça infantil A Bela Adormecida, que estreia sábado (19), no Teatro Bibi Ferreira, em São Paulo. Nada melhor do que trabalhar com o público infantil nesse triste momento.
QUEM: Por que você resolveu seguir a religião espírita? Vai tentar fazer algum contato com ele?
CD: Na verdade, ele já fez contato comigo. Foi muito louco. Eu tinha assistido à entrevista que dei para o TV Fama (programa da Rede TV!) no computador e, quando terminei, fechei o laptop, mas o deixei ligado. Fui para o quarto escovar os dentes quando comecei a ouvir minha entrevista de novo. Gritei com as enfermeiras, perguntando quem tinha colocado a entrevista novamente. Aí, elas saíram correndo até a sala e o computador estava lá passando o vídeo. Só pode ter sido ele. A princípio, fiquei assustada. Foi bom saber que ele está por perto, mas também foi ruim, porque, se ele fez isso, foi porque se arrependeu.
Pessoal é uma pena que isso tenha acontecido , eu acredito muito na espiritualidade , minha mãe sofreu muito com pertubações , acredito eu que isso não tenha sido so piscológico dela , acredito em possessão , e pelas frases , o modo como ele tava , mas como todo psicanalista , eles sempre vão arranjar um modo de dizer que isso foi causado por algo (como por exemplo gilberto vinha tendo envolvimento com drogas ) mas so quem ja presenciou ou teve casos na família sabe o que estou dizendo.Espero que onde eles estejam agora , que eles recebam muita luz pois quem comete suicídio mergulha de verdade em sete mares profundos no qual nunca poderá sair.
Bjus meninas e cometem o que vcs sabem sobre este assunto , quero muito ouvir a opinião de vcs sobre este caso!
Por: @jessyaquino